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Exportações crescem 5,9% até terceira semana de agosto

No acumulado do ano, vendas externas também registram crescimento de 0,7%, atingindo US$ 214,05 bilhões

Por Jorge Matos em 21/08/2023 às 22:12:30
Foto: Ricardo Botelho/Minfra

Foto: Ricardo Botelho/Minfra

Até a terceira semana de agosto de 2023, as exportações brasileiras cresceram 5,9%, se comparadas a agosto de 2022, pela média diária, e somaram US$ 19,84 bilhões. Na mesma comparação, as importações caíram 18,4% e totalizaram US$ 13,26 bilhões. Assim, no período em análise, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,59 bilhões, com crescimento de 163,6%, e a corrente de comércio diminuiu 5,4%, alcançando US$ 33,10 bilhões. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (21/8), na página da Balança Comercial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Acumulado

No acumulado de janeiro até terceira semana de agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, as exportações cresceram 0,7% e somaram US$ 214,05 bilhões. As importações caíram 10,1% e totalizaram US$ 153,90 bilhões. Dessa forma, a balança comercial apresentou superávit de US$ 60,14 bilhões, o que representa um crescimento de 45,3% em relação ao resultado registrado em 2022, e a corrente de comércio registrou queda de 4,2%, atingindo US$ 367,95 bilhões, no período.

Setores e Produtos nas exportações

Até a terceira semana de agosto deste ano, o desempenho dos setores nas exportações apresentou crescimento de 15,2% em agropecuária, que somou US$ 4,68 bilhões; crescimento de 13,1% em indústria extrativa, que chegou a US$ 4,82 bilhões e, por fim, queda de 1,3% em indústria de transformação, que alcançou US$ 10,15 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (+ 15,3%), Soja (+17,2%) e Algodão em bruto (+77,7%) na agropecuária; minério de ferro e seus concentrados (+ 9,5%); minérios de cobre e seus concentrados (+ 15,3%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( + 13,0%) na indústria extrativa ; açúcares e melaços (+ 39,1%); farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (+ 35,9%) e produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+ 49,8%) na indústria de transformação.

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Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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