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Macron vĂȘ no alargamento do BRICS a possĂ­vel criação de 'uma ordem mundial alternativa'

Macron tambĂ©m disse ver um risco de debilitação da Europa

Por Jorge Matos em 28/08/2023 às 18:52:49
Foto: Ricardo Stuckert

Foto: Ricardo Stuckert

O presidente francĂȘs comentou em uma conferĂȘncia os eventos mundiais, incluindo o golpe no Níger e a expansão do BRICS, que, segundo ele, representa o risco de uma "fragmentação" mundial.

Emmanuel Macron, presidente da França, disse nesta segunda-feira (28/8) que a expansão do BRICS cria um risco de "fragmentação do mundo".

"A expansão do BRICS mostra uma intenção de construir uma ordem mundial alternativa à atual, que é vista como ocidental demais. Tudo isso no contexto do confronto entre os Estados Unidos e a China, o que também viola o direito internacional e a ordem aceita na ĂĄrea do comércio internacional", afirmou Macron, falando na conferĂȘncia anual dos embaixadores da França.

De acordo com o mandatĂĄrio, isso cria um risco que deve ser evitado, por isso a França "pretende conversar com todos" os parceiros. Ele também disse ver um risco de debilitação da Europa.

A seu ver, a ordem internacional "estĂĄ sendo desafiada", argumentando que atualmente hĂĄ mais conflitos e que "o sentimento antifrancĂȘs é muito difundido".

"A França e os diplomatas foram confrontados nos últimos meses com situações particularmente difíceis em certos países, seja no Sudão, onde a França tem sido exemplar, [ou] no Níger neste exato momento", continuou, em referĂȘncia ao recente golpe de Estado no último país africano.

Além disso, Emmanuel Macron prometeu que Paris lutarĂĄ por uma "paz duradoura" na Europa após o conflito na Ucrânia, e que serĂĄ importante trabalhar em novos tratados sobre armamentos e equipamentos militares na Europa.

A última cúpula do BRICS (África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia) foi realizada na semana passada em Joanesburgo, África do Sul, sob a presidĂȘncia do país anfitrião. Durante a cúpula, Cyril Ramaphosa, presidente sul-africano, fez um convite oficial à ArĂĄbia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã para se juntarem ao BRICS. Ramaphosa revelou que a adesão plena dos novos países terĂĄ início em 1Âș de janeiro de 2024.

Recentemente, 22 países expressaram seu desejo de se juntar ao bloco, incluindo os seis que jĂĄ foram convidados. Tal acontece após as sanções abrangentes impostas pelos países ocidentais à Rússia devido à sua operação militar especial na Ucrânia, o que elevou a porcentagem da economia mundial sancionada para os maiores níveis de todos os tempos.


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Fonte: AgĂȘncia Sputnik

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