O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa neste sábado (16/9) da Cúpula de Chefes de Estado e Governo do G77 + China, em Cuba. Com o tema "Os desafios atuais do desenvolvimento: o papel da Ciência, da Tecnologia e da Inovação", o principal objetivo do encontro é promover a coordenação dos países em diversas agendas de interesse comum – econômico-comercial, climática, ciência e tecnologia, entre outras – de forma a obter mais influência no cenário internacional. Durante o encontro, está prevista ainda a adoção de uma declaração final, negociada nos últimos meses, que visa aprimorar a cooperação Sul-Sul.
Lula desembarcou na capital cubana na noite da sexta-feira (15/09), acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira; da Saúde, Nísia Trindade; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, integram a comitiva brasileira no país caribenho.
O G77 + China é o maior bloco de países em desenvolvimento dentro da ONU e tem hoje 134 países-membros, após a entrada do Sudão do Sul em 2015, mas mantém o nome original por questões históricas. A iniciativa foi criada para auxiliar os interesses econômicos dos países fundadores e fortalecer sua capacidade de negociar em conjunto na ONU e seus diversos organismos.
Ainda em Cuba, Lula participará de reuniões bilaterais, uma delas com o presidente do país, Miguel Diaz-Canel. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a expectativa é de parcerias nas áreas de segurança alimentar, energias renováveis e biofarmacêutica. Esta é a primeira viagem oficial de um mandatário brasileiro ao país em nove anos. A última foi em 2014, quando a ex-presidenta Dilma Rousseff esteve na capital cubana.
No domingo, Lula embarca para Nova York (EUA), onde faz o tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas na próxima terça-feira, 19/9. Será a oitava vez que o presidente Lula irá abrir a Assembleia Geral da ONU. Nos oito anos em que governou o Brasil em seus dois primeiros mandatos, ele deixou de comparecer apenas em 2010.
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