O presidente da República em Exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, participou da cerimônia de apresentação do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao corpo diplomático do Itamaraty na manhã desta segunda-feira (18), em Brasília (DF). A embaixadores estrangeiros, o Governo Federal detalhou os investimentos do programa e apresentou as oportunidades ofertadas a investidores desses países.
Geraldo Alckmin destacou o montante de R$ 1,7 trilhão de investimentos público, privado, de estatais e financiamentos investidos por meio do Novo PAC. Segundo ele, o Brasil vive um bom momento na economia, com juros em queda, câmbio estável e simplificação do imposto, que será possível com a reforma tributária que tramita no Congresso Nacional e que vai levar à redução do custo Brasil e à desoneração por completo de investimentos e exportações. "O Brasil é uma grande oportunidade. Hoje já é o segundo receptor de investimento externo direto, ficando atrás apenas dos Estados Unidos", disse.
O presidente em exercício ainda destacou o compromisso do Governo Federal com a preservação da Amazônia, os recursos naturais e a descarbonização. Ele frisou o uso de energia limpa no Brasil, como a mistura de 12% de biodiesel no óleo diesel (que poderá chegar a 15%) e de 27% de etanol na gasolina (que poderá chegar a 30%). "São inúmeras oportunidades de investimentos. E o mais importante: democracia", frisou. "Democracia atrai investimentos, segurança jurídica e regras estáveis para investimentos."
O subchefe da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Maurício Muniz, destacou que o Novo PAC prevê investimentos de US$ 347 bilhões, sendo que a maior parte, US$ 126 bilhões, será do setor privado. Nas nove áreas de atuação, o PAC está comprometido com a transição ecológica e com a nova industrialização do país.
A ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, ressaltou que o Itamaraty está de portas abertas para receber o corpo diplomático e para missões no exterior visando facilitar os investimentos estrangeiros no PAC. "Queremos promover tanto a equidade social quanto a eficiência produtiva. A formação do capital humano e o estímulo à inovação integram-se na política de investimentos do país", afirmou a embaixadora.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ressaltou que o diferencial deste PAC está no foco em parcerias público-privadas e concessões. Segundo ele, a apresentação do programa aos embaixadores segue orientação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para buscar mais integração, participação e parceria com investidores internacionais. "Queremos pedir que vocês nos ajudem a apresentar para diversas empresas, fundos de investimentos, as diversas oportunidades de investimentos existentes hoje no Brasil", disse o ministro.
Ele lembrou que um dos pilares do Novo PAC é a transição energética e que o programa vai construir linhas de transmissão de energia limpa do Nordeste para o resto do país. Rui Costa afirmou, ainda, que o Governo vai criar um Fundo Verde, por meio de lançamento de títulos a taxas menores, para captar recursos de fundos financeiros para investimentos em projetos de retirada de carbono, como, por exemplo, a troca de ônibus a combustão por veículo elétrico.
Fonte: Agência Gov