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Defesa

Inovação na indústria da Defesa terá investimento de R$ 238 milhões

Serão 22 projetos de inovação de 25 empresas brasileiras que atuam na área de defesa custeados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico


Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Defesa e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) firmaram, nesta quinta-feira (21/9), em Brasília, uma parceria para a contratação de 22 projetos de inovação de 25 empresas brasileiras que atuam na área de defesa.

No total, os projetos somam R$ 238 milhões em investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para fomentar a inovação na Base Industrial de Defesa. É o maior volume de subvenção econômica já destinado à indústria de defesa pelo FNDCT.

Os projetos foram selecionados pela Finep e contemplam diferentes áreas e tecnologias, como propulsão aeroespacial, defesa cibernética e veículos não tripulados. O setor industrial de defesa é responsável por 4,8% do PIB brasileiro e 2,9 milhões de empregos de diretos e indiretos no País.

A iniciativa se alinha a uma das missões estabelecidas pelo CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) para a elaboração da nova política industrial, que se refere ao domínio de tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais. "MCTI e Finep estão totalmente integrados ao esforço de implementação da nova política industrial. É nesse contexto que anunciamos o maior volume de recursos de subvenção econômica já destinados à indústria de defesa pelo FNDCT", afirmou a ministra Luciana Santos, do MCTI.

Luciana Santos ressaltou que o fomento à base industrial de defesa permite ao Estado dispor de inovações imprescindíveis para o monitoramento do meio ambiente e das fronteiras, garantindo a segurança das terras indígenas, da população e do território nacional.

Além disso, investimentos no complexo de defesa resultam no aumento das exportações de produtos de alto valor agregado e na geração de empregos qualificados, contribuindo para a fixação de talentos no país. "É uma indústria em que as empresas atuam em estreita parceria com Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, especialmente aquelas ligadas às Forças Armadas", afirmou a ministra.


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