Meu amigos, minhas amigas; meus inimigos, minhas inimigas. Escrevo estas mal traçadas linhas no dia 8 de outubro de 2023. Hoje é o Dia do Nordestino. Por esse motivo, me inspiro na famosa frase do livro "Os Sertões" de Euclides da Cunha, onde ele diz que "o sertanejo é, antes de tudo, um forte". Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha foi um escritor e jornalista brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, estudou na Escola Politécnica e na Escola Militar da Praia Vermelha, tornando-se posteriormente, um militar. Ingressou no jornal A Província de S. Paulo — hoje O Estado de S. Paulo e foi cobrir a Guerra de Canudos, no sertão da Bahia.
Foi lá, em Canudos, que o dito cujo jornalista/militar resolveu tomar consciência do genocídio que ali se praticava em nome do "Exército Brasileiro" e dos barões do agro-negócio que o dirigia.
Acho que a crônica está caminhando para uma aula de história e quem sou eu para dar aula de história? Vou mudar de assunto, mantendo ainda o foco no nordestino, mas antes peço vênia (adoro essa tal de "peço vênia") para lembrar que o Nordeste jamais se vergou aos tiranos.
Alguns exemplos da fibra do nordestino: a criação do Quilombo dos Palmares, em Alagoas; a Conjuração Baiana, em 1798; a Revolução Pernambucana, em 1817; a Confederação do Equador, em 1824, também em Pernambuco; a Guerra de Canudos, a Independência da Bahia, em 1822 e, bem mais recentemente, a revolta dos torcedores do Bahia com o pênalti inexistente marcado a favor do Flamango na partida contra o tricolor baiano.
Daí, talvez, tenha sido criado pelo povo nordestino a alcunha de "Varmengo" para o rubro-negro carioca, time preferido pelo conluio Globo/CBF. A essa altura do 'baba', a oposição já está 'retada', porque o escriba está se metendo na seara futebolística, quebrando, mais uma vez, o acordo com o editor deste portal de não escrever sobre política, esporte e religião.
Tá bom, mudo de parágrafo e de assunto, mas mantenho o objetivo de homenagear o povo nordestino e prometo não falar do cacête que o Fortaleza deu no Corinthians na Copa Sul-Americana. Mas vou lembrar que o Corinthians é o segundo time do conluio Globo/CBF, 'vice'? Não sou 'abobado' a ponto de insistir no tema que incomoda a quem me paga o salário. Oxi, hora de parar com a 'zueira' com o editor e trocar 'umas idéias' com os leitores (todos os três) que lêem esta coluna. Na verdade, tenho um certo 'ranço' desse editor, apesar de 'lá ele' ter me dirigido um elogio por causa da última crônica: "Tá razoável", disse o 'pai d'égua'.
Na minha modesta opinião, a principal característica do nordestino é a resiliência. Com uma capacidade insuperável de superar os problemas com tranquilidade, passando por eles com leveza e sabedoria. Em outras palavras, o nordestino é 'barril dobrado' e, antes de tudo "um forte". 'Oxente', isso eu já disse, mas repito porque acho 'massa' 'puxar o saco' ('lá ele') dos nordestinos e, principalmente, das nordestinas. E afirmo, categoricamente, que não existe 'neste mundo de meu Deus' nada mais gostoso que ser chamado de 'painho' na hora do 'bem bom' por uma cabocla nordestina. Se você não gosta, 'se pique'!
PS; Esse 'pê-sí' é prá lembrar ao conluio Globo/CBF que o Vitória, o Sport e, talvez, o Ceará vão subir. Tá 'ruim'? 'se lasquem'!