O limite máximo da dívida de US$ 31,4 trilhões (cerca de R$ 154,2 trilhões) do país foi excedido em janeiro e, mais tarde, totalmente eliminado até 2025.
A dívida nacional dos EUA deve aumentar em US$ 20 trilhões (cerca de R$ 98,2 trilhões) durante a próxima década, afirmou o Bank of America — um dos maiores bancos norte-americanos — em uma nota na terça-feira (7), citando dados do Escritório de Orçamento do Congresso.
De acordo com a previsão, a atual dívida pública pendente ascende a cerca de US$ 33,6 trilhões (aproximadamente R$ 165 trilhões), mas ao ritmo em que está crescendo e devido ao "excesso fiscal na década de 2020", é provável que cresça US$ 5,2 bilhões (quase R$ 25,5 bilhões) por dia durante os próximos dez anos, o que a colocaria em cerca de US$ 54 trilhões (mais de R$ 265,1 trilhões) até 2033.
De acordo com o banco, um dos fatores que levam a um novo aumento da dívida é o aumento acentuado do déficit federal, que saltou de US$ 320 bilhões (cerca de R$ 1,5 trilhão) para US$ 1,7 trilhão (aproximadamente R$ 8,3 trilhões) neste ano, forçando o Departamento do Tesouro a vender trilhões de dólares em novas obrigações. O aumento nos pagamentos de juros anuais causado pelo aumento dos rendimentos das obrigações também está a pesar sobre o orçamento federal e a aumentar os déficits, observou o banco.
"A dívida pública dos EUA é [...] superior aos produtos internos brutos [PIBs] combinados da China, Japão, Alemanha e Índia", observou o estrategista de investimentos do Bank of America, Michael Hartnett, em sua previsão.
Agência Sputnik