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Brasil é contrário ao comércio internacional da Ararinha-azul

O esforço para salvar a espécie é um processo que pode levar anos e o Brasil tem feito grandes esforços para repatriar as araras que se encontram fora do Brasil

Por Jorge Matos em 10/11/2023 às 16:54:30
Foto: Divulgação/Ibama

Foto: Divulgação/Ibama

Entre os dias 06 e 10 de novembro, ocorre em Genebra, Suíça, a 77ª Reunião do Comitê Permanente da Cites. O Brasil está como representante titular da América do Sul, Central e Caribe. O Ibama, como autoridade administrativa, faz parte da delegação.

Um dos documentos apresentados na reunião foi a menção ao comércio da Ararinha-azul ( Cyanopsitta spixii ), espécie endêmica da Caatinga da Bahia e extinta na natureza. O esforço para salvar a espécie é um processo que pode levar anos e o Brasil tem feito grandes esforços para repatriar as araras que se encontram fora do Brasil.

Nesse sentido, o Brasil se posicionou no Comitê Permanente da Cites que o governo brasileiro nunca aprovou a operação de venda da ararinha-azul.

A Autoridade Administrativa Brasileira da Cites competente para conceder licenças – o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – nunca foi consultada sobre esta operação.

O representante do Brasil chamou a atenção para a Notificação 52, emitida em 2001, a pedido do governo brasileiro, que solicita a todas as partes que não emitam licenças ou certificados para importação, exportação ou reexportação de espécimes de arara-azul sem consultar a Autoridade Administrativa Brasileira-Ibama.

O Brasil não concorda com qualquer transferência internacional de ararinha azul que não seja feita sob um plano de conservação coordenado pelas autoridades brasileiras.


Fonte: Ibama

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