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Ministro de Minas e Energia discute investimentos em biorrefinaria com petroleira dos Emirados Árabes

Encontro dá continuidade a uma série de reuniões da delegação brasileira para atrair investimentos para o país

Por Jorge Matos em 02/12/2023 às 13:57:49
Foto: Ministério de Minas e Energia

Foto: Ministério de Minas e Energia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, encontrou-se, neste sábado (2/12), com o diretor de investimentos da Abu Dhabi National Oil Company for Distribution (ADNOC), Klaus Froehlich. A reunião com o executivo de uma das maiores petrolíferas do mundo, com sede nos Emirados Árabes Unidos, dá continuidade a uma série de agendas da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças do Clima (COP-28), que neste ano ocorre em Dubai.

No encontro, foram discutidos investimentos no setor de biorrefinarias e a importância estratégica do Brasil na produção de combustíveis renováveis. Com um mercado promissor para investimentos, o setor tem oportunidades em refinarias integradas a ativos petroquímicos, além do avanço do uso de etanol na produção do "plástico verde", que é biodegradável.

"Nós somos campeões mundiais na produção de biocombustíveis, com uma capacidade tanto do fornecimento de matéria-prima quanto de processamento para produzirmos muito mais. Estamos entrando em uma nova geração de combustíveis renováveis, muito mais eficientes, que vão abrir novos mercados para o Brasil e atender a uma demanda global que visa a descarbonização da mobilidade e da indústria. Com a produção de diesel verde e combustível sustentável de aviação, vamos nos tornar para os biocombustíveis o que a Arábia Saudita é hoje para o petróleo", comparou Silveira.

A gigante do petróleo de Abu Dhabi vem investindo fortemente em descarbonização, com alocação de US$ 3,8 bilhões para uma rede submarina em operações offshore, o que reduzirá a pegada de carbono em 50%. Também investe em transmissão de energia via cabos submarinos, com objetivo de aposentar termelétricas movidas a gás natural. Além disso, prevê US$15 bilhões para soluções de baixo carbono, visando zero emissões líquidas até 2045 e zero emissões de metano até 2030.



Fonte: Ministério de Minas e Energia

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