Quando vi no "X" vídeo de Joe Biden defendendo a Amazônia como consumidora de carbono e toda aquela história de "cerca Lourenço", de repente, veio-me uma forte impressão com a fronteira ao norte do Brasil e essa impressão nada tinha a ver com consumo de carbono pela extensa floresta Amazônica. Pouco depois, no mesmo "X", uma comandante militar estadunidense colocava a America do Sul, nas entrelinhas, como uma extensão da América do Norte, algo como se fossemos "um quintal" dos EUA. Essa impressão se tornou mais forte quando li sobre a disputa entre a Venezuela e a Guiana, Essequibo, Guiana que se tornara independente em 1966. Na época, soube, houve uma tentativa de acordo entre a Guiana, a Venezuela e a Inglaterra sobre o território que terminou não acontecendo. Lembro que o território disputado é rico em Petróleo, diamantes e ouro e fica bem na fronteira com o norte do Brasil tanto com a Venezuela quanto com a Guiana.
Em 2024 será ano eleitoral na Venezuela. Nicolas Maduro já providenciou e aprovou referendo para criação de novo estado em "Essequibo", na Guiana. — A região representa 70% do território da Guiana. — Então, de imediato, pensei com meus botões: a disputa ao norte do Brasil será um prato cheio e que os EUA — envolvidos em disputas com a China e Rússia em outras vertentes geopolíticas — está virando os olhos para América do Sul e nada tem a ver com a retirada de carbono do ar...
É bom o eleitor brasileiro colocar as barbas de molho. Lembrar-se que já sofremos um golpe, elaborado pelos EUA, pela direita política corrupta, pela justiça e pela mídia Globo/Lava Jato etc. que nos tirou o pré-sal, destruiu grandes empresas brasileiras e colocou um genocida no poder. Genocida esse que batia continência para bandeira Norte-Americana. Venezuela e Guiana são parceiras comerciais do Brasil e Lula, sendo BRICS, firma nossa independência mundial apoiando a "multipolaridade". Mas os Estados- Unidos mandam e desmandam em nosso comprometido exército, em nossa comprometida imprensa e em nossa comprometida justiça.