De acordo com especialistas, ao aproveitar os recursos avançados da inteligência artificial (IA), é possível ajudar os idosos a viverem sozinhos, auxiliar nas tarefas diárias, monitorar seu estado de saúde e alertar os serviços públicos em caso de emergências.
O desafio do envelhecimento da população asiática poderia ser resolvido através da incorporação de robôs e inteligência artificial, segundo previram especialistas ao Financial Times (FT).
O Japão e a China enfrentam os desafios do envelhecimento da população. Cerca de um terço da população do Japão tem 65 anos ou mais. Entretanto, um relatório oficial chinês prevê que a população idosa aumente de 280 milhões para 400 milhões até 2035.
Em face a esta mudança demográfica, a Inteligência Artificial (IA) e as máquinas poderiam resolver as lacunas da força de trabalho nos cuidados de saúde e nos cuidados aos idosos. O FT relata que a China luta atualmente com um déficit de mais de dez milhões de profissionais de saúde.
Aproveitando as capacidades generativas da IA, os prestadores de cuidados de saúde podem melhorar os seus serviços de diagnóstico remoto. A Market.us estima que a implementação de serviços de aconselhamento virtual pode economizar para a área cerca de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 97,04 bilhões) por ano.
A empresa tecnológica chinesa iFlytek, pioneira em reconhecimento e síntese de voz, está expandindo os seus horizontes ao lançar robôs adaptados à atividade de cuidados a idosos. Em uma nova iniciativa, o Baidu, o famoso gigante dos motores de busca da China, concentra-se no desenvolvimento de ferramentas e aplicativos destinados a supervisionar os indicadores de saúde da população idosa.
Fonte: Agência Sputnik