Desde 2023, o agronegócio brasileiro já chegou à marca de 87 mercados abertos em 43 países. Os números apontam grandes avanços em acordos comerciais, impulsionando a exportação de uma variedade ampliada de produtos, como algodão, gelatina, colágeno, bovinos vivos e produtos do setor de reciclagem animal, entre outros. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou os recordes alcançados.
"Batemos um recorde: 78 novos mercados abertos para agropecuária em 2023. E o trabalho não para, se 2023 foi o recorde do ano, janeiro de 2024 foi um recorde mensal, mais nove mercados abertos. São 87 novos mercados desde o início do governo. Mercados que sonhávamos há muito tempo, como por exemplo, vender carne bovina e suína para o México, 20 anos tentando abrir este mercado. Abrir o mercado do algodão para o Egito, tido como o melhor algodão do mundo. Vender carne de frango para Israel, ninguém no mundo vende além do Brasil", comemorou o ministro.
A expansão alcançou três continentes, beneficiando países como Botsuana na África, Estados Unidos e México na América, além de Filipinas e Paquistão na Ásia. De acordo com Fávaro, o marco alcançado proporciona emprego e oportunidades para os brasileiros que trabalham aqui para vender para o mundo afora.
"Em 2023 vendemos para mais de 200 países, um recorde na Balança Comercial. Só para se ter uma noção: a Balança Comercial brasileira de 2022 para 2023 teve um incremento positivo de mais de 61%, quase R$100 bilhões. Vendemos muito mais do que compramos. Significa, de novo: mais empregos e mais oportunidades para o povo brasileiro", destacou.
Essa expansão de mercados internacionais tem sido um fator importante no crescimento das exportações brasileiras. No ano passado, o agronegócio desempenhou um papel primordial, representando 49% do total das exportações do País.
Para 2024, Carlos Fávaro aponta que a ampliação de mercados e a relação comercial serão uma via de mão dupla e o País deve investir em garantir insumos, equipamentos e tecnologia. "A gente também tem que estar aptos e abertos às oportunidades de comprar aquilo que é importante para o Brasil. No caso da agropecuária: fertilizantes, somos muito dependentes, precisamos buscar fornecedores com preço bastante competitivo e que garanta o fornecimento para os nossos produtores. Equipamentos, máquinas para modernizar a nossa agropecuária, é importante, mas sempre com o viés de que o Brasil busque também a sua modernização interna em termos de equipamentos, máquinas, ciência e tecnologia", pontuou o ministro.
Confira a entrevista completa:
Fonte: Agência Gov