Após exatos 30 dias desde que foi lançada, a Nova Indústria Brasil (NIB) já aprovou, neste ano, R$ 5,3 bilhões para projetos voltados à inovação, produtividade, sustentabilidade e ampliação da capacidade exportadora.
Somados ao volume de recursos aprovados no ano passado, já são R$ 78 bilhões da Nova Indústria Brasil liberados para o fortalecimento da indústria brasileira, por meio de linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, o balanço mostra o potencial da política industrial para estimular o setor produtivo.
"A Nova Indústria Brasil está provando ser um motor fundamental para a colaboração entre setor público e privado, impulsionando nossa indústria rumo a novos horizontes de desenvolvimento, inovação, produtividade, mais exportação, sustentabilidade e competitividade", avalia o ministro.
Entre os projetos contemplados estão o desenvolvimento de motores elétricos para veículos, semicondutores para módulos de energia solar e a produção de hidrogênio a partir de biogás. Esses investimentos têm como objetivo elevar a indústria nacional a um novo patamar de desenvolvimento, impulsionando a inovação e a competitividade.
Coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Nova Indústria Brasil conta com R$ 300 bilhões, até 2026. Geridos pelo BNDES, Finep e Embrapii e organizados dentro do Plano Mais Produção , liderado pelo BNDES, os recursos são destinados ao financiamento de ações da neoindustrialização.
A maior parte dos recursos liberados é do BNDES. Neste ano, o banco já aprovou R$ 4,9 bilhões em operações diretas, realizadas entre o banco e os clientes, e indiretas, realizadas por agentes financeiros credenciados.
No total, o BNDES aprovou R$ 71,9 bilhões para projetos alinhados às missões da nova política industrial, por meio das diferentes linhas de financiamento, como o Mais Inovação Brasil e o novo Fundo Clima.
Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC