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Presidente Lula e governador Zema discutem dívida de Minas e ressarcimento a vítimas de Mariana

Na reunião, foram discutidos o regime de recuperação fiscal e do acordo entre Samarco, Vale, BHP e os atingidos pelo rompimento da barragem em 2015

Por Jorge Matos em 07/03/2024 às 15:47:59
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu, nesta quarta-feira (6/3), no Palácio do Planalto, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Na reunião, foi discutida a dívida do estado com a União e o imbróglio envolvendo o acordo com os atingidos pela tragédia de Mariana (MG), ocorrida em 2015. Além de Lula e Zema, participaram da agenda os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

"Tratamos de dois temas principais. O primeiro deles, a questão da dívida de Minas Gerais, onde o ministro Haddad nos disse que a Secretaria do Tesouro Nacional estará apresentando, até o final de março, uma proposta de aperfeiçoamento do atual regime de recuperação fiscal", afirmou Zema ao final da reunião.

A dívida de Minas Gerais com a União é de quase R$ 160 bilhões. Um acordo entre o Governo Federal e o estado, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, determinou que o início do pagamento da dívida — que seria em dezembro de 2023 — fosse prorrogado para abril de 2024.

"Esse ponto é sensível não só para Minas, mas para outros estados que fizeram a adesão (ao regime de recuperação fiscal). Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás. É um regime, que eu deixei claro ao ministro e também ao presidente, que os estados que aderem conseguem pagar no início, mas depois enfrentam dificuldades novamente, porque a receita não acompanha o crescimento da dívida", destacou o governador.

Mariana

Zema também falou sobre a expectativa de que a proposta de ressarcimento pela tragédia de Mariana seja apresentada pela Vale, BHP e Samarco ainda neste mês. Segundo ele, o Governo Federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo "estão de acordo, unidos".

"Agora, o que nós queremos é uma posição da empresa (Vale). Me parece que, neste momento, está vivendo um clima de definição de quem será o novo presidente, o que deve acontecer agora em março e, tão logo isso passe, com toda a certeza a empresa deverá dar uma posição", disse.

Após o encontro com o presidente Lula, o governador de Minas teve uma reunião técnica com Haddad para discutir o projeto de negociação da dívida do estado.

Fonte: Planalto

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