Seria Bolsonaro um "covardão"?

Apesar de não concordar com Lula ao afirmar ser o Bolsonaro um "covardão", uma vez que nenhum grau superlativo deve ser aposto ao nome Bolsonaro, concordo que Bolsonaro é um covarde... um 'covardinho' talvez.

Sob uma perspectiva sociológica, a covardia pode ser vista como uma falha na coragem moral e na capacidade de enfrentar desafios sociais ou confrontar injustiças. Uma pessoa covarde pode evitar confrontos, agir com passividade diante de situações difíceis ou optar por não assumir responsabilidades que poderiam beneficiar a comunidade ou outros indivíduos. A covardia pode ser influenciada pelo contexto social, normas culturais e pressões externas.

Já sob uma ótica psicológica, a covardia pode estar relacionada a diferentes características e comportamentos. Algumas das características de uma pessoa covarde incluem:

Evitar o confronto direto: uma pessoa covarde tende a evitar situações que possam resultar em conflito ou confronto direto, optando por se esquivar ou fugir dessas circunstâncias. Inclusive abandonando o governo antes do seu término, para aguardar o desenrolar de uma tentativa do golpe em pais estrangeiro.

Medo excessivo: a covardia muitas vezes está associada a um medo intenso e irracional de enfrentar desafios, assumir riscos ou lidar com situações desconhecidas.

Baixa autoconfiança: indivíduos covardes podem ter uma autoimagem negativa e uma falta de confiança em suas próprias habilidades para lidar com adversidades. Preferem delegar responsabilidades a terceiros e se escudar em manifestações populistas como 'motociatas', por exemplo.

Falta de assertividade: a falta de capacidade de expressar opiniões, necessidades e sentimentos de forma assertiva é uma característica de pessoas consideradas covardes, pois elas evitam confrontos que exigem posicionamento firme.

Comportamento de submissão: pessoas covardes podem se submeter facilmente às vontades de outras pessoas, evitando assim assumir responsabilidades ou tomar decisões que possam gerar conflitos. Daí, delegar funções administrativas a gentes do tipo 'braganetos' , 'pazuellos', 'damares' e, exageradamente, 'malacraias'.

Essas características podem variar de acordo com o contexto e a personalidade de cada indivíduo, mas em geral, a covardia pode ser entendida como uma incapacidade de enfrentar desafios e lidar com situações difíceis de forma corajosa e assertiva.