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Economia

BNDES aumenta para 50% os dividendos pagos ao Tesouro Nacional

O aumento de 25% para 50% do lucro líquido a ser pago à União foi anunciado pelo presidente Aloizio Mercadante, em evento no Rio de Janeiro


O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, Aloizio Mercadante, durante o Fórum de Investimentos Prioridade 2024 (FII Priority)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai aumentar de 25% para 50% do lucro líquido os dividendos que serão pagos ao Tesouro Nacional, referentes ao lucro líquido do exercício de 2023. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12/6), pelo presidente da instituição, Aloizio Mercadante, durante a participação no Fórum de Investimentos Prioridade 2024 (FII Priority) do Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute), no Rio de Janeiro (RJ).

"O BNDES está aumentando para 50% o pagamento de dividendos (ao Tesouro)", anunciou o presidente. O aumento se refere ao exercício de 2023 e, adicionalmente, a instituição pagará R$ 5 bilhões referentes ao lucro líquido de 2022, totalizando quase R$ 16 bilhões. "Nós queremos participar do esforço fiscal e continuar tendo mais recursos para permitir a estabilidade econômica e o país poder avançar", anunciou, durante a participação no painel sobre economias ascendentes e o futuro do investimento (Will Ascending Economic Powers Reshape The Future of Investment?), no Copacabana Palace.

De acordo com a Lei das S/A, o BNDES deve pagar, todos os anos, o valor referente a 25% sobre lucro líquido para o acionista, no caso a União. Neste ano, em função do esforço fiscal, a instituição dobrará o percentual para 50%, medida que vai contribuir com o resultado primário. O pagamento seguirá o cronograma já determinado, até o mês de novembro.

Em conversa com os jornalistas, após a participação no evento, Mercadante explicou que a medida não compromete os desembolsos da instituição. "Nós temos reservas estratégicas e, principalmente, estamos criando novos instrumentos que permitem essa atitude", disse ele, ao destacar a aprovação da Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), que permitirá a captação de R$ 10 bilhões, e o Fundo Clima, com R$ 10,4 bilhões captados pelo Ministério da Fazenda.


Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

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