Um país paralímpico por essência e consistência. Uma nação que soma ouros, pratas, bronzes, recordes, performances brilhantes e, o que é mais importante: em uma enorme multiplicidade de modalidades e com excelência no masculino e no feminino. A jornada do dia 2 de setembro reservou ao Brasil 11 pódios, com quatro ouros, quatro pratas e três bronzes, no melhor desempenho desde o início dos Jogos. O Brasil fechou a jornada com a quarta colocação no quadro geral de medalhas, com 12 ouros, oito pratas e 18 bronzes conquistados em Paris, um total de 38. A liderança segue com a China, com 43 ouros e 87 medalhas no total, seguida por Grã-Bretanha (29 ouros e 54 pódios) e Estados Unidos (13 ouros e 42 medalhas).
A caminhada reservou pódios em provas de campo do atletismo nos dois naipes, com direito ao tricampeonato de Claudiney Batista no disco e ouro e prata e ouro para Beth Gomes, que se destacou inclusive em categoria superior à dela. Na pista, recordes mundiais e medalhas na pista em múltiplas classes.
Nas piscinas, teve espaço para mais um show de Gabrielzinho, o mineiro da Classe S2 (grande restrição de mobilidade), bicampeão paralímpico agora nos 200m livre. Teve a marca espetacular de Carol Santiago, ao vencer os 50m livre para atletas com deficiência visual e se tornar a brasileira com maior número de ouros na história dos Jogos: cinco. Houve ainda dobradinha com as gêmeas Débora e Beatriz Carneiro nos 100m peito da classe para atletas com deficiência intelectual.
E não parou aí. O triatlo chegou ao primeiro pódio de sua história com a prata de Ronan Cordeiro. Bruna Alexandre, a primeira brasileira a disputar Jogos Olímpicos e Paralímpicos, garantiu mais um pódio para sua coleção, ao chegar à semifinal da classe 10 do tênis de mesa. Vitor Tavares fez bonito e conquistou o bronze inédito no badminton.
Nas modalidades coletivas, o goalball masculino avançou para a semifinal de forma soberana, com 10 x 0 sobre o Egito. O vôlei sentado feminino, campeão mundial, encerrou a fase de grupos com 100% de aproveitamento após vitória sobre a Eslováquia. O futebol de cegos segue em sua campanha para buscar o sexto título paralímpico consecutivo após vitória por 3 x 0 sobre a França.
Em comum a todas, a 100% das conquistas e resultados, a marca do Bolsa Atleta, o programa de patrocínio direto do Governo Federal.
Fonte: Agência Gov | Via Secom/PR