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Teatro

"Arvoré" - Uma Reflexão Poética sobre Vulnerabilidades Humanas e Ambientais

Arvoré estreia sua primeira temporada entre 10 e 13 de outubro


Foto: Divulgação

O espetáculo teatral "Arvoré", uma realização do Coletivo das Liliths, estreia sua primeira temporada entre 10 e 13 de outubro de 2024 no Museu de Arte da Bahia (MAB), com entrada gratuita. A peça, que tem dramaturgia, direção e atuação de Rebeca Oliveira, explora as intersecções entre as fragilidades humanas e ambientais por meio de metáforas e analogias, oferecendo uma abordagem poética e crítica sobre a condição humana e a dimensão do feminino, que é representado pela simbologia da árvore, de modo que o título da peça é um neologismo a partir desse símbolo.


Inspirada nas vivências pessoais da atriz e nas experiências de mulheres de sua família, "Arvoré" utiliza o teatro para refletir sobre a loucura e a arte, buscando uma transformação que possibilite a esperança e a continuidade da vida. Com isto, a peça traz a ideia do potencial de criação e do direito de existir, é um espetáculo de memórias e reflexões que cruzam as questões de adoecimento psicológico e a destruição ambiental.

A idealizadora do trabalho, Rebeca Oliveira, comenta: "Para mim é um manifesto poético que delira e deseja mover alguma coisa do lugar, atravessando um campo estranho e íntimo da existência humana. Pergunto-me "o que é a loucura, afinal?", pois o que se chama de normal é apenas um tipo de resultado esperado na sociedade, mas o provável, o esperado, pode ser, inclusive, a decadência. O normal é que todos nós nos sintamos cada vez mais ansiosos e deprimidos, por exemplo. Li uma frase do filósofo Krishnamurti e achei interessante: "não é sinal de saúde estar perfeitamente adaptado a uma sociedade doente". Acredito que a loucura representa outros estados do ser que precisam ser compreendidos e vivenciados, como diria a psiquiatra, Nise da Silveira. A loucura pode ser perigosa, mas também pode narrar outras perspectivas que fogem às regras e movem a sociedade pra frente. O que conforta esse estado certamente é a expressão da nossa criatividade mais autêntica, a arte."

Georgenes Isaac, co-diretor, acrescenta: "Arvoré é resultado, resultante e reflexo de um processo de fotossíntese artística e criativa. Um suspiro poético em meio a tudo que se coloca a nossa volta neste período pós-pandêmico."

Gelton Sacramento, diretor visual do espetáculo, conclui: "Arvoré é sobre lembrar que somos organicidade, sobre saber que os ambientes se transformam e que nós também mudamos com eles. É um diálogo sobre todos os tipos de espécie de gente e a certeza da importância da preservação do bioma de si e dos outros, fala da conservação da naturezado ser.

Como ação para acessibilidade de pessoas com deficiência, a sessão de estreia contará com audiodescrição e Libras. Além da montagem teatral, o projeto inclui uma oficina arte terapêutica no CAPS II Aristides Novis.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.


Renata Dourado - Assessora de Imprensa

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