O Ministério de Minas e Energia (MME) criou junto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um novo sistema para atrair novos investimentos em transição energética para o Brasil. O Brazil Climate and Ecological Transformation Plataform (BIP, sigla em inglês) conta também com a colaboração dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e Fazenda (MF).
A plataforma vai alavancar investimentos nacionais e estrangeiros na transição energética, indústria, mobilidade e soluções climáticas. A ideia é que o espaço sirva como um catalizador de oportunidades, colocando potenciais financiadores em contato com bancos de desenvolvimento e organizações financeiras multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A iniciativa vai garantir visibilidade a um pacote de projetos estruturantes alinhados às políticas lançadas pelo Governo Federal para o desenvolvimento sustentável, permitindo evidenciar de maneira concreta os benefícios para a população.
"Estamos avançando rapidamente para que a Plataforma permita que os anúncios das nossas políticas sejam convertidos em um pacote de projetos estruturantes de energia limpa, de grande escala, que vão gerar empregos e renda duradouros", garantiu o ministro Alexandre Silveira
Para isso, os representantes dos ministérios firmaram uma parceria com o BNDES para acelerar a criação de uma estrutura de projetos formadores de transição energética, para atrair mais capital, mais investimentos e mais rápido. Essa foi uma das prioridades no grupo que reúne das 20 maiores economias do mundo, o G20, sob a liderança brasileira este ano.
"Um dos desafios da transição energética é aumentar a oferta de bons projetos. Com a Plataforma, vamos ter mais foco nisso", destacou Silveira.
Uma outra finalidade da medida é alavancar capitais estrangeiros para projetos eleitos como prioritários. Para a transição energética foram escolhidos temas como combustíveis sustentáveis; soluções renováveis para sistemas isolados; hidrogênio de baixa emissão de carbono; tecnologias para redes elétricas de transmissão e distribuição; eólicas offshore; eficiência energética; e minerais estratégicos para a transição.
Fonte: Agência Gov