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Samu Salvador reúne histórias de vida em quase duas décadas de atuação

Em quase duas décadas, mais de dois milhões de atendimentos foram prestados à população e milhares de vidas salvas.

Por Jorge Matos em 30/07/2023 às 14:41:31
Foto: Lucas Moura/Secom PMS

Foto: Lucas Moura/Secom PMS

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Salvador completou 18 anos este mês de julho. Em quase duas décadas, mais de dois milhões de atendimentos foram prestados à população e milhares de vidas salvas. Preparado para ofertar suporte rápido e a realização dos primeiros-socorros em casos graves, a exemplo de infartos do miocárdio, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e acidentes automobilísticos, o Samu faz a diferença na vida da população soteropolitana.

A estrutura, vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), garante que milhares de pessoas sejam salvas, todos os dias, em vários pontos da capital baiana, ilhas e Região Metropolitana de Salvador (RMS). Quem já utilizou o serviço, seja para uma ocorrência mais grave ou um caso mais simples, sabe o quanto é importante o trabalho realizado ao longo desses anos.

Após se envolver em um acidente, na Alameda Catânia, no Itaigara, a motorista Carina Ferreira, 43 anos, precisou acionar o serviço para prestar socorro aos passageiros que estavam a bordo da motocicleta atingida pelo seu veículo. "A moça que vinha no carona quebrou a perna e graças ao atendimento do Samu foi logo levada ao hospital para receber atendimento. Na hora fiquei bem desesperada com a senhora ali no chão, mas eles chegaram rápido e logo deram todo suporte necessário", relembra.

Atualmente, o Samu conta com 12 bases e cinco pontos de apoio espalhados de forma estratégica para contemplar as localidades da capital baiana. Além disso, possui 62 ambulâncias, entre básicas e avançadas, oito motolâncias, duas ambulanchas e um helicóptero, este em parceria com o Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar.

Assistência necessária

Mais de mil profissionais estão envolvidos no salvamento de vida, desde quem atende as ligações do 192, passando pelos médicos que fazem as primeiras orientações e também os motoristas que dirigem as ambulâncias para a assistência necessária. A média é de 15 minutos para chegar aos locais das ocorrências.

Graças ao rápido atendimento do Samu, a moradora do Conjunto Colinas de Pituaçu, em São Marcos, Maria Gislane Reinaldo, 59 anos, foi atendida e não precisou ser levada ao hospital. Há oito meses, teve um mal-estar e estava sozinha em casa. Com a vista escura e sensação de desmaio, ligou para os filhos e pediu ajuda. Enquanto se deslocavam para socorrer a mãe, eles acionaram o serviço, através do 192.

"Fui muito bem assistida, chegaram praticamente junto com meus filhos, foi bem rápido. Fizeram os exames necessários e me tranquilizaram porque estava muito nervosa. Foi uma perfeição de atendimento", elogia.

Primeiros socorros

O médico e coordenador do Samu, Ivan Paiva, explica como funciona o serviço e salienta a importância dos primeiros socorros. "O atendimento inicial às vezes é decisivo para a vida de alguém. Nos casos de infarto, por exemplo, a gente sabe que um percentual de 30% dos pacientes não chega em qualquer hospital, e em torno de 50% morre na primeira hora, então a garantia de um atendimento ágil e eficaz por uma equipe capacitada é fundamental", assinala.

Paiva cita também os casos de atendimento em acidentes, atropelamentos de carro, situações de trânsito com moto, afogamentos e mulheres em trabalho de parto. "O Samu tem aquela visão do médico generalista. Atendemos crianças, adultos, grávidas, idosos e quem precisar de nós, sempre focados naquelas medidas de estabilização do quadro e encaminhamento para unidades médicas", destaca.

Para o médico e coordenador do serviço, o diagnóstico inicial fornecido pelas equipes do Samu é fundamental visando o encaminhamento do paciente. "A pessoa está desmaiada na rua, você não sabe se teve um AVC, se está tendo uma parada cardíaca ou uma arritmia. A nossa avaliação inicial identifica os principais problemas que podem estar colocando a vida em risco, e partir daí tomamos as medidas para estabilizar. Há uma série de situações onde o atendimento da equipe especializada vai ser decisivo para o prognóstico daquele paciente", finaliza Paiva.

Fonte: Secom Salvador

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