Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (15/8) mostram que a taxa de desemprego do país no segundo semestre de 2023 foi de 8%, menos 0,8 ponto percentual (p.p.) em comparação com o primeiro trimestre (8,8%) e quase 10% abaixo do mesmo trimestre de 2022 (9,3%).
Em relação ao trimestre anterior, a taxa diminuiu em quatro das cinco grandes regiões, e se manteve estável no Sul. Houve redução em oito dos 27 estados, enquanto os outros 19 permaneceram estáveis. O Nordeste teve a maior taxa (11,3%) e o Sul a menor (4,7%).
GÊNERO E COR - A taxa de desemprego por gênero no segundo trimestre deste ano foi de 6,9% para os homens e 9,6% para as mulheres. Já por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8%) para os brancos (6,3%) e acima para os pretos (10%) e pardos (9,3%).
SUBUTILIZAÇÃO - No período analisado, o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi de 17,8%. O Piauí (39,7%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (31,1%) e Bahia (30,9%). As menores taxas de subutilização ficaram com Rondônia (6,3%), Santa Catarina (6,3%), e Mato Grosso (7,6%).
MERCADO - Por outro lado, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,7%. A pesquisa consolidou ainda que a população ocupada trabalhando por conta própria foi de 25,5%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (37,8%), Amazonas (32,3%) e Amapá (31,7%) e os menores, do Distrito Federal (19,9%), Tocantins (20,7%) e Goiás (21,7%).
Redação, com informações da Secretaria de Comunicação Social