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Governo da Bahia participa da Lavagem do Bonfim com o Ouro Negro

Pela primeira vez, o Programa apoiará o desfile de sete blocos de matrizes africanas no tradicional circuito da lavagem

Por Jorge Matos em 10/01/2024 às 20:05:17
Foto: Sufotur

Foto: Sufotur

A Lavagem do Bonfim é Ouro Negro. É assim que o Programa homônimo realizado pelas secretarias de Cultura (SecultBa) e de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) do Governo do Estado participa, nesta quinta-feira (11), pela primeira vez, da Lavagem do Bonfim, tradicional festa popular baiana que completa 270 anos em 2024.

Participam da Lavagem com apoio do Progama Ouro Negro os blocos de matrizes africanas Afoxé Ilê Oya do Abacaxi, Bloco Afro Malê Debalê, Bloco Amor e Paixão, Bloco da Saudade, Bola Cheia, Proibido Proibir e Samba pra Rua.

"Os Blocos Afros são nossa grande expressão de força e resistência, tudo isso com muita beleza. Apoiar as entidades também na participação nas festas populares foi um compromisso do Governo do Estado que estamos cumprindo. A Lavagem é um momento de fé e festa e para nós ela é Ouro Negro", diz o Secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro.

Em 2024, o Programa tem o maior investimento da história, praticamente o dobro dos investimentos de 2023. Foram mais de 170 propostas contempladas. Além dos desfiles na Lavagem do Bonfim, o Programa apoia a participação das entidades em todos os circuitos do Carnaval e no Carnaval em diversas cidades da Bahia, na Micareta de Feira de Santana e na Lavagem de Itapuã.

Programa Ouro Negro

Concebido em 2008, o Programa Ouro Negro concede apoio financeiro às entidades de matrizes africanas como blocos afro, afoxés, samba, reggae e blocos de índio, para a realização dos seus desfiles no Carnaval da Bahia. Em 2024, o Programa foi ampliado e o apoio às Entidades acontece para seus desfiles também em Festas Populares de todo o estado. Dessa forma, promove a preservação e a valorização desses blocos, com o desfile em alas e roupas tradicionais, assim como a maior participação da juventude, transmitindo o legado para as novas gerações. Dentro de suas comunidades, estas Entidades contribuem para o desenvolvimento social através de projetos que estimulam a construção de uma cultura cidadã.

Desde a sua criação, o programa passou por modificações e, em 2014, com publicação da Lei nº 13.182 que instituiu o Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia, o Programa Ouro Negro foi reconhecido, e a sua ampliação foi prevista em lei.




Fonte: Assessoria de Comunicação - Secretaria de Cultura do Estado da Bahia - SecultBa

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