Novos tratamentos contra o câncer de pele são uma alternativa aos pacientes em estágio avançado. Um dos medicamentos imunoterápicos mais recentes é disponibilizado pelo SUS, no Inca, Instituto Nacional de Câncer, e também em hospitais particulares. Essa imunoterapia é indicada para tratamento de melanoma, tipo de câncer de pele mais agressivo e que pode levar à morte.
A oncologista Juliana Ominelli explica que o diferencial dessa nova classe de imunoterapia é a atuação num ponto específico, sendo mais eficaz.
O oncologista Gélcio Mendes, coordenador de assistência do Inca, esclarece que, apesar de a imunoterapia ser mais eficaz, por usar as próprias células de defesa do organismo para combater os tumores, não é um tratamento indicado para qualquer paciente.
O médico lembra que os dois grandes fatores de risco para o câncer de pele são a cor da pele, quanto mais branca, mais risco, e a exposição solar intensa, que causa queimaduras ou bolhas. Gélcio Mendes alerta para a prevenção ao câncer de pele.
Os principais sintomas do câncer de pele são sinais e pintas que mudam de forma, cor ou tamanho; feridas que não cicatrizam em até quatro semanas e manchas que descamam, coçam ou sangram sem motivo aparente. As áreas mais atingidas costumam ser aquelas que ficam mais expostas ao calor, como o rosto, o pescoço, as orelhas, os braços, os ombros e as costas.
Prevenção
Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h. Procurar lugares com sombra. Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas. Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo.
Redação, com informações da Agência Brasil