A matriz elétrica brasileira teve uma expansão de 621,56 megawatts (MW) em janeiro de 2024, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). A previsão é que sejam acrescentados 10,1 gigawatts (GW) até o fim de 2024, segunda maior expansão da série histórica, destacam os dados da autarquia. O primeiro recorde foi registrado em 2023, com 10,3 GW de potência instalada no Sistema Interligado Nacional (SIN).
"Todos esses dados e projeções mostram que o Brasil vive uma transição energética de verdade. No ano passado, tivemos a maior expansão das renováveis na história e, em 2024, continuaremos crescendo com oferta de energia limpa e renovável, além de propiciar mais emprego e renda para brasileiras e brasileiros", destacou o ministro Alexandre Silveira.
No primeiro mês do ano, 26 empreendimentos iniciaram atividades. Entraram em operação 18 usinas eólicas (422,2 MW), seis centrais fotovoltaicas (198,12 MW) e duas pequenas centrais hidrelétricas (1,24 MW).
O Rio Grande do Norte liderou a expansão em janeiro, com 368,1 MW. Também registraram acréscimo na capacidade instalada os estados do Ceará (150 MW), Piauí (48,12 MW), Bahia (36,7 MW), Paraíba (17,4 MW) e Rio Grande do Sul (1,24 MW).
Caso a projeção da ANEEL se concretize, 2024 será o segundo melhor ano da série histórica. As fontes eólica e solar representaram 87,2% do crescimento registrado no ano passado.
Ministério de Minas e Energia (MME), com informações da ANEEL