Até o momento, o Ministério da Saúde destinou R$ 140 milhões para apoiar estados e municípios no enfrentamento da dengue e outras arborviroses . O andamento do envio dos recursos e os critérios de utilização foram debatidos, na quinta-feira (25), durante a quarta reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) , em Brasília.
Foram contemplados com recursos os seguintes estados que declararam emergência: Acre, Amapá, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, além de 491 municípios. Os recursos são parte do R$ 1,5 bilhão reservado para este fim.
"A gente reforça que os repasses são mensais e nós acompanhamos os planos de trabalho de estados e municípios", destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente , Ethel Maciel.
A secretária acrescentou que a pasta tem trabalhado em absoluta sintonia com conselhos municipais e estaduais, em tempo hábil, para conseguir salvar as vidas dos pacientes com a doença.
O cálculo para a destinação dos recursos envolve, entre outros fatores, a quantidade de equipes, programas e serviços da área cofinanciados pela Atenção Primária dos municípios, considerando o teto federal.
A contabilidade também considera a assistência à saúde prestada pela Rede de Atenção às Urgências, tendo como referência 10% dos valores financeiros da produção ambulatorial registrada como procedimentos em "Caráter de Atendimento de Urgência", no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), considerando a série histórica dos últimos doze meses registrados no sistema.
Vacinação
O ministério anunciou, recentemente, a expansão da vacinação contra a dengue para mais 625 novos municípios e 6 estados brasileiros: Alagoas, Ceará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e Mato Grosso. As novas regiões serão contempladas com a quarta remessa de 986,5 mil doses que também será destinada para os municípios beneficiados nas etapas anteriores, sendo 504,6 mil destinadas aos novos municípios e 481,9 mil para regiões beneficiadas nas etapas anteriores.
A pasta destaca que o imunizante é um importante mecanismo para evitar a doença, porém, ainda não há doses suficientes fornecidas pela fabricante – não oferecendo, portanto, proteção em larga escala. A melhor maneira de combater a doença segue sendo a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da doença.
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Agência Gov | via MS