Alckmin visita em SP uma fábrica de chocolates que é síntese da indústria 4.0

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou nesta segunda-feira (23/9) da inauguração de nova linha de produção de chocolates da fábrica da Nestlé, em Caçapava (SP). A empresa anunciou investimentos de R$ 300 milhões no empreendimento.

"Uma boa notícia. É emprego e digitalização. Aqui está um exemplo de uma indústria altamente digitalizada. Robótica, inteligência artificial, computação em nuvem, 5G. E mostrando que é possível estar na ponta da digitalização e gerar mais emprego", celebrou o vice-presidente.

Com essa expansão, o Brasil passa a ser o país com a maior capacidade de produção do chocolate da marca KitKat das Américas e a principal exportadora, para 18 países da região, anunciou a Nestlé. A nova linha de montagem gerará 100 novos postos de trabalho diretos e outros 250 indiretos. Em Caçapava, a empresa emprega um total de 1.450 pessoas, sendo 40% mulheres.

Até 2026, o parque industrial da companhia em Caçapava receberá o total de R$ 1, 1 bilhão em investimentos. O montante faz parte do plano de R$ 8, 5 bilhões que a Nestlé injetará no Brasil no período de 2023 a 2026.

A unidade de Caçapava é a segunda maior em volume de produção da Nestlé e, em 2025, vai se tornar a primeira em chocolates no geral. Segundo a empresa, a unidade é referência mundial em transformação digital e indústria 4. 0, e um pólo de desenvolvimento de soluções de tecnologia criadas em parceria com universidades e startups brasileiras.

"Nossos esforços estão direcionados para expandir a capacidade de produção das operações, inovar e renovar nosso portfólio, fomentar a agricultura regenerativa entre os produtores das nossas principais cadeias produtivas, desenhar embalagens para aumentar a circularidade e garantir eficiência nas operações, o que inclui eliminação de resíduos e uso racional de energia e água, por exemplo", afirmou o CEO da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior.

A instalação de um scanner, originalmente usado em diagnósticos médicos, foi implementada no final das linhas de produção para identificar qualquer chocolate fora do padrão.