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As festanças do rapper

Ocidente 'moralista' manteve silêncio sobre o que acontecia nas festas do rapper P. Diddy

Mais de 100 pessoas planejam processar o rapper americano Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy


Foto: Sputnik / Sergei Bobylev
Figuras públicas ocidentais e jornalistas mantiveram deliberadamente o silêncio sobre o que acontecia nos eventos do rapper norte-americano P. Diddy, que é acusado de abuso sexual, organização de atividades criminosas e prostituição, declarou Maria Zakharova, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Anteriormente, o jornal Los Angeles Times já havia divulgado, com referência ao advogado do cantor, que mais de 100 pessoas planejam processar o rapper americano Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, acusando-o de agressão sexual. Em setembro, um tribunal de Nova York acusou o músico de tráfico para exploração sexual, organização de atividades criminosas e organização de prostituição, atualmente Combs está sob custódia."Isso tudo tem ocorrido durante décadas nos pontos centrais e cidades dos EUA. Todos sabiam disso, todos na festança sabiam disso, não apenas Hollywood, todas as figuras públicas, todos os jornalistas, e, além disso, é uma situação única quando todos falavam sobre isso e todos ficaram em silêncio sobre o que realmente estava acontecendo", disse Zakharova à Sputnik.
Ela acrescentou que as elites norte-americanas, incluindo as de Hollywood, se tornaram uma rede que promove esse modo de vida e ação.
Materiais comprometedores sobre as festanças do rapper e produtor P. Diddy eram coletados para pressionar as pessoas para promover o tema da Ucrânia, acrescentou Zakharova.

"Há uma lista de milhares de pessoas que são dependentes de alguma forma dessas coisas, contra as quais há este material prejudicial, que é usado para fazer avançar o material sobre a Ucrânia, para fazer passar o material sobre a Venezuela, para fazer mover o material sobre Belarus, e assim por diante", explicou Zakharova.

Washington, que tem se posicionado como o "moralizador" a nível internacional sobre o destino das crianças que foram vítimas do caso do rapper norte-americano P.Diddy, em vez de se preocupar com o destino das crianças ucranianas, apoiando as decisões da Corte Penal Internacional (CPI, cuja jurisdição não é reconhecida por países, incluindo a Rússia, em que reside mais da metade da população do planeta), salientou Zakharova.

"Eles [EUA] são os primeiros moralistas nas plataformas internacionais. Eles dão sermões a todos. […] Nos últimos anos eles têm se focado no tema não apenas da Ucrânia, mas das crianças ucranianas, supostamente demonstrando afeição por elas", disse a representante oficial da chancelaria russa.

A diplomata acrescentou que Washington saúda as decisões da CPI, cuja jurisdição não é reconhecida pela Rússia, para investigar os alegados "crimes" da Rússia contra essas crianças.

"Tenho uma pergunta: se os EUA e todo o seu aparato estatal estão tão preocupados com o destino das crianças ucranianas, talvez em algum momento eles deveriam pensar sobre o que acontece com seus próprios filhos, filhos específicos e conhecidos [...]. Talvez, a própria CPI poderia processar a si mesma?", enfatizou Zakharova.

Ela observou que os EUA estão preocupados com seja o que for, menos com as crianças que foram vítimas durante décadas em seu próprio país.



Agência Sputnik

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