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Combate ao crime

PF divulga balanço de resultados das ações de 2024

Crime organizado perde R$ 5,6 bi em um ano; prejuízo desses grupos cresceu 70%


Fotos: Divulgação / Polícia Federal

A Polícia Federal intensificou o combate ao crime organizado e, em 2024, impôs prejuízo de R$ 5,6 bilhões a facções criminosas. O valor representa um aumento de 70% em relação ao ano anterior, quando o dano à criminalidade foi de R$ 3,3 bilhões. Os resultados dessa atuação foram apresentados nesta quarta-feira (29/1), em cerimônia no Palácio da Justiça, em Brasília/DF.

Na ocasião, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou que os dados não apenas demonstram o êxito das operações, mas também o impacto direto na redução da capacidade de ação de facções criminosas no País. "Eles são resultado de um trabalho incansável, que se propõe não só ao combate ostensivo ao crime organizado, mas também à desarticulação das estruturas financeiras dessas organizações", disse.

Lewandowski ressaltou ainda a evolução da PF ao longo dos anos. "Essas ações de grande relevância para o Brasil refletem o amadurecimento institucional da Polícia Federal. Nos últimos anos, a instituição tem se destacado por um elevado grau de profissionalismo, mesmo diante de situações extremamente desafiadoras", afirmou.


O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, apresentou o balanço das ações e adiantou os objetivos estratégicos para os próximos anos. "Enfrentar a criminalidade com eficiência; servir a sociedade com excelência e transparência; transformar a Polícia Federal em uma instituição orientada pela estratégia e governança; e formar a polícia do futuro, moderna e inovadora", elencou.

Resultados apresentados:

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) realizou 222 operações e conseguiu a descapitalização de R$ 388 milhões de grupos criminosos. Ao todo, 1.032 pessoas foram presas e 1.907 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A estrutura de investigação também cresceu: o número de bases da Ficco passou de 27, em 2023, para 33, em 2024.

A quantidade de maconha erradicada subiu 76%, alcançando 737.950 pés destruídos. As apreensões da droga também aumentaram 15%, totalizando 479,1 toneladas. O ecstasy retirado de circulação subiu 20,7%, chegando a 607.886 comprimidos.

No caso da cocaína, foram 74,5 toneladas apreendidas, um crescimento de 2,8%. A fiscalização sobre armas também teve impacto direto na segurança. Houve uma redução de 30% na emissão de porte de armas e uma queda de 40,8% nas apreensões, totalizando 2.741 unidades retiradas das ruas. A quantidade de munições apreendidas subiu 9,7%, alcançando 220.082 unidades.

O tempo médio para a conclusão de inquéritos policiais caiu de 621 para 461 dias, uma redução de 26%. Houve ainda um aumento de 9% no número de inquéritos instaurados e um crescimento de 14% no volume de pessoas indiciadas.

No combate a crimes ambientais, o desmatamento ilegal no Brasil recuou 30% em 2024, reduzindo de 16,5 mil km² para 11,5 mil km². O Programa Amazônia Mais Segura (AMAS) investiu R$ 151 milhões para fortalecer a atuação da PF, incluindo a aquisição de helicópteros e lanchas.

A PF também avançou na investigação de crimes como o garimpo ilegal, por meio do Programa Ouro Alvo, que fortalece a capacidade técnica no rastreamento de ouro extraído ilegalmente.

O Sistema Rapina, ferramenta desenvolvida pela PF para combater a exploração sexual infantil, foi compartilhado com a polícia de Portugal e está em fase de adoção por outras 11 nações. O Projeto Guardiões da Infância resultou no resgate de 174 vítimas de crimes de abuso sexual infantojuvenil.



Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal

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