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Em homenagem às mulheres do Recôncavo Baiano, Mariene de Castro leva samba de roda ao Pelourinho

Durante o show "Dona da Casa", Mariene de Castro relembrou clássicos do samba de roda, como as músicas "Alguém me avisou", "Ponto de Nanã", "Agradecer e abraçar", "É d'Oxum", "Ê baiana", entre outros clássicos de compositores baianos.

Por Jorge Matos em 01/03/2025 às 12:17:25
Fotos: Secult-BA

Fotos: Secult-BA

As saias rodadas, o toque dos pratos, o sorriso no rosto e a garra para trabalhar e sustentar a casa. Foi homenageando mulheres ribeirinhas que a cantora Mariene de Castro apresentou o show "Dona da Casa", na noite desta sexta-feira (28), no palco do Largo do Pelourinho. No show, a artista honrou o legado destas mulheres mostrando a força do samba de roda e da cultura do Recôncavo Baiano.


"Eu sou filha e neta de mulheres indígenas e africanas. Então, é muito sobre todo esse legado e essa herança que elas deixaram para mim, para o meu canto, para o jeito que eu toco prato, para o jeito que eu divido o samba. É tudo de onde elas vieram", explicou Mariene, reforçando que valorizar a cultura popular, para ela, está totalmente ligado à força da mulher baiana.

Apresentando o show no Pelourinho, palco histórico de resistência, a cantora disse que essa é uma oportunidade de levantar o debate da influência da cultura afro-brasileira e dos terreiros no Axé Music, ritmo que celebra 40 anos este ano e que é o grande responsável por embalar o Carnaval de Salvador.

"O Axé bebeu de todas essas fontes, essas referências musicais afro-brasileiras. O samba de roda, o samba reggae em si - que é a grande entidade que fez todos esses sucessos acontecerem desde o início-, esses ritmos que partem também dos terreiros, que partem dos povos africanos e indígenas", pontua a cantora.


Durante o show "Dona da Casa", Mariene de Castro relembrou clássicos do samba de roda, como as músicas "Alguém me avisou", "Ponto de Nanã", "Agradecer e abraçar", "É d'Oxum", "Ê baiana", entre outros clássicos de compositores baianos. Destaque também para a versão de "Árvore", do cantor Edson Gomes, que levantou o coro do público presente.

Fonte: Secult-BA

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