A taxa de desocupação (8,0%) do trimestre de abril a junho de 2023 recuou 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre encerrado em março de 2023 (8,8%) e caiu 1,3 p.p. ante o mesmo período do ano anterior (9,3%). Foi a menor taxa para um trimestre móvel encerrado em junho desde 2014.
A população desocupada (8,6 milhões) caiu nas duas comparações: -8,3% (menos 785 mil) frente ao trimestre anterior e -14,2% (menos 1,4 milhão) no ano.
A população ocupada (98,9 milhões) cresceu 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e aumentou 0,7% (mais 641 mil) frente ao mesmo trimestre de 2022.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 56,6%, com alta de 0,5 p.p. no trimestre e estabilidade no ano.
A taxa composta de subutilização (17,8%) recuou 1,0 p.p. em relação ao trimestre de janeiro a março de 2023 e caiu 3,4 p.p. no ano. A população subutilizada (20,4 milhões) caiu 5,7% no trimestre anterior e recuou 17,7% no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu em relação ao mesmo trimestre de 2022.
A população fora da força de trabalho (67,1 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 3,6% (mais 2,3 milhões) ante o mesmo trimestre de 2022.
A população desalentada (3,7 milhões) caiu 5,1% ante o trimestre anterior (menos 199 mil) e reduziu 13,9% na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,3%) caiu 0,2 p.p. no trimestre e diminuiu 0,5 p.p. no ano.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 2,8% (mais 991 mil) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,1 milhões) cresceu 2,4% em relação ao trimestre anterior (mais 303 mil). Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve estabilidade.
O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior e teve redução de 491 mil pessoas no ano.
O número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) aumentou 2,6% na comparação com o trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O número de empregados no setor público (12,2 milhões) cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior e 3,1% na comparação anual.
A taxa de informalidade para o trimestre móvel encerrado em junho de 2023 foi de 39,2%, ante uma taxa de 39,0% no trimestre encerrado em março de 2023, e de 40,0% no trimestre encerrado em junho de 2022.
O rendimento real habitual (R$ 2.921,00) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 6,2% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 284,1 bilhões) também ficou estável no trimestre anterior, mas aumentou 7,2% na comparação anual.
No trimestre móvel de abril a junho de 2023, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 107,6 milhões de pessoas, permanecendo estável frente ao trimestre de janeiro a março de 2023 e tendo redução de 793 mil pessoas ante o mesmo trimestre de 2022.
Na comparação com o trimestre móvel anterior, de acordo com os grupamentos de atividades investigados, houve aumento no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,2%, ou mais 716 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Em relação ao trimestre de abril a junho de 2022, houve aumento em: Transporte, armazenagem e correio (4,3%, ou mais 221 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,9%, ou mais 344 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,6%, ou mais 793 mil pessoas). Houve redução nos seguintes grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,0%, ou menos 440 mil pessoas) e Construção (4,6%, ou menos 345 mil pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.921) de todos os grupamentos ficou estável frente ao trimestre anterior. Na comparação anual, houve aumentos em: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,1%, ou mais R$ 124), Indústria (4,3%, ou mais R$ 115), Construção (7,8%, ou mais R$ 169), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,1%, ou mais R$ 161), Alojamento e alimentação (8,2%, ou mais R$ 146), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,0%, ou mais R$ 193) e Serviços domésticos (6,5%, ou mais R$ 70). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Entre as posições na ocupação, frente ao trimestre anterior, houve estabilidade em todas. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, ocorreu aumento nas seguintes categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,3%, ou mais R$ 87), Trabalhador doméstico (6,5%, ou mais R$ 70), Empregado no setor público, inclusive servidor estatutário e militar, (4,1%, ou mais R$ 171), Empregador (17,4%, ou mais R$ 1.108) e Conta-própria (7,8%, ou mais R$ 169).
IBGE