A Arábia Saudita vai receber nos dias 5 e 6 de agosto representantes de 30 países para negociações de paz na Ucrânia. A intenção é aproximar nações que não estão tão alinhadas com a União Europeia e os Estados Unidos em relação ao conflito.
Para o encontro, que acontecerá na cidade de Jidá, foram convidados países como Indonésia, Egito, México, Chile, Zâmbia, Brasil e Índia, conforme noticiado.
Hoje (30), o Itamaraty confirmou que o Brasil estará presente na cúpula, afirmando que negociações foram feitas no último dia para a confirmação brasileira no evento, segundo o UOL.
Brasília irá ao país do Oriente Médio assim como participou da reunião em Copenhague em junho, que contou com representantes dos países do G7, emergentes e os ucranianos.
O presidente russo, Vladimir Putin, participa de uma reunião com o presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, no Palácio Constantine em Strelna, perto de São Petersburgo, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2023
Panorama internacional
A mídia relembra que durante o encontro na Dinamarca, o governo de Kiev tentou aprovar uma declaração final na qual os participantes sinalizavam apoio a trechos do plano de paz dos ucranianos. Mas a ideia não prosperou, em especial diante da resistência dos países emergentes. O Brasil também adotou a mesma postura.
Naquele momento, o representante do Brasil, Celso Amorim, indicou que a aprovação do documento "não seria produtivo" e qualquer ideia de paz precisa nascer de conversas entre russos e ucranianos.
Ainda na reunião em Copenhague, a ausência de Jake Sullivan, conselheiro nacional de Segurança dos EUA, acabou prejudicando a ambição da cúpula. Entretanto, de acordo com o The Wall Street Journal ele estaria confirmado para o evento em Jidá.
Agência Sputnik