O novo PAC, o programa de aceleração do crescimento vai destinar para a área da saúde quase R$ 31 bilhões para os próximos anos.
Nesta segunda-feira, a ministra da saúde, Nisia Trindade, detalhou como vai ser aplicado todo esse dinheiro. Os recursos serão para atenção primária, atenção especializada, telessaúde, preparação para emergências sanitárias e para o complexo econômico-industrial da saúde.
A ministra destaca que só com recursos é possível avançar no fortalecimento do SUS.
Uma das metas é construir três mil Unidades Básicas de Saúde, em municípios mais pobres e de saúde indígena, além de retomar obras para outros 600 postos. Mais 360 unidades móveis de saúde bucal devem ser entregues. São mais de R$ 7 bilhões para esse atendimento primário.
Outra proposta é buscar a universalização do SAMU, com a inclusão em 1600 cidades no programa.
Ainda está prevista a construção de 90 policlínicas, 60 maternidades, 90 centros de parto normal, 200 centros de atenção psicossocial, 60 centros de reabilitação e oficinas ortopédicas, com foco em pessoas com deficiência, e a expansão da radioterapia no SUS. Para essa atenção especializada em saúde, a previsão é de quase R$ 14 bilhões.
Para Nísia Trindade, a atenção primária e a atenção especializada são os pilares do atendimento à população.
Para o complexo industrial da saúde o investimento é de quase R$ 9 bilhões para fortalecer a cadeia de produção de imunobiológicos, fármacos e equipamentos; para o investimento no complexo da Fiocruz e no parque da empresa pública de hemoderivados, a Hemobrás.
Outro destaque do PAC para saúde é o investimento de R$ 272 milhões para preparação para emergências em saúde, como pandemias. A proposta é equipar laboratórios de saúde pública, investir no centro de inteligência genômica e a construção do novo memorial da pandemia, no Rio de Janeiro.
Já em telessaúde, o investimento será de R$ 150 milhões em equipamentos para teleconsulta em mais de 6 mil UBS e para novos núcleos da Rede Nacional de Telessaúde.
Agência Brasil