Os líderes do BRICS aprovaram a entrada de Argentina, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Irã na agremiação. A Sputnik Brasil conversou com o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, para saber se os novos membros poderão exercer altos cargos no grupo, como a presidência do bloco.
Nesta quinta-feira (24), o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, comentou a expansão do BRICS, anunciada na Declaração Final da 15ª Cúpula do bloco, em Joanesburgo.
A inclusão de Arábia Saudita, Argentina, Etiópia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Irã deve provocar mudanças na estrutura de trabalho do grupo. Atualmente, a presidência do BRICS é exercida rotativamente pelos membros fundadores, pelo período de um ano.
Até o momento, não está claro se os novos membros poderão exercer a presidência do agrupamento.
"O tema não foi discutido ainda", disse Celso Amorim à Sputnik Brasil. "Mas minha avaliação é de que, como membros plenos, os novos integrantes dos BRICS tenham a possibilidade de exercer a presidência."
No entanto, o veterano diplomata brasileiro considerou que a presidência de novos membros poderá ter início no médio prazo, uma vez terminado o atual ciclo de presidências.
Atualmente, o grupo é presidido pela África do Sul. A presidência do ano de 2024 deverá ser ocupada pela Rússia, que já adiantou parte da agenda de eventos e a cidade de Kazan como sede da 16ª Cúpula do bloco.
A 15ª Cúpula do BRICS está sendo celebrada na cidade de Joanesburgo, na África do Sul, entre os dias 22 e 24 de agosto. Após intensas negociações, a Declaração Final da Cúpula foi aprovada pelos líderes na manhã desta quinta-feira (24), selando a primeira onda de expansão do grupo.
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Agência Sputnik