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Panorama internacional

32 países confirmam participação na cúpula do BRICS, diz assessor presidencial

No dia 1º de janeiro, a Rússia assumiu a presidência rotativa do grupo BRICS para 2024


Foto; Sputnik / Kristina Kormilitsina

Cerca de 32 países confirmaram a sua participação na Cúpula do BRICS na cidade russa de Kazan, anunciou o conselheiro presidencial Yuri Ushakov.

"Os convites para a cúpula foram enviados a 38 Estados. Claro, estes são ambos países-membros e aqueles que querem cooperar com a nossa organização. Cerca de 32 países já confirmaram a sua participação", comentou em conferência de imprensa.

Da mesma forma, Ushakov não descartou que a cúpula do BRICS em Kazan poderia se tornar o maior evento de política externa alguma vez realizado na Rússia.

"Gostaria de salientar que destes 32 países, 24 confirmaram a participação dos seus líderes na cúpula de Kazan, oito países serão representados por segundas ou terceiras pessoas", acrescentou.

O conselheiro presidencial indicou que todos os países-membros do BRICS também participarão na cúpula, acrescentando que nove deles estarão representados ao mais alto nível e um país, a Arábia Saudita, enviará um ministro das Relações Exteriores.

Além disso, especificou que estarão presentes os secretários-gerais da ONU, da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), da Comunidade de Estados Independentes (CEI), da União Econômica Eurasiática, do Estado da União e da presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS.

Neste contexto, Ushakov não descartou que a lista de participantes na cúpula do BRICS em Kazan pudesse ser ampliada.

"As portas do BRICS estão abertas a Estados com ideias semelhantes que partilham os princípios e objetivos básicos da nossa comunidade", disse ele.

Além disso, Ushakov relatou que o Ocidente pressionou os países participantes na cúpula.

"Vocês sabem qual é a situação atual, claro, houve pressão sobre este ou aquele país, mas, como já referi, a representatividade é muito significativa, incluindo os países africanos. Mas, claro, houve pressão e penso que continuará sendo exercida", disse Ushakov aos repórteres.

Ele também disse que "nem todos os países do mundo estão interessados no sucesso da cúpula".

No dia 1º de janeiro, a Rússia assumiu a presidência rotativa do grupo BRICS para 2024, ano que começou com a admissão de novos membros.

Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aos quais o grupo deve a sigla, inclui agora também Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

Atualmente, o grupo representa quase metade da população mundial, mais de 40% da produção global de petróleo bruto e cerca de 25% das exportações mundiais. A Rússia planeja acolher mais de 250 eventos em 11 regiões sob a sua presidência neste ano, incluindo a 14ª Cúpula do BRICS em Kazan.

Agência Sputnik

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