Na próxima quinta-feira, 7 de setembro, o presidente Lula embarca para Nova Délhi, capital da Índia, onde vai participar da Cúpula do G20, grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo mais a União Europeia.
O encontro anual de chefes de Estado marca o fim da presidência rotativa do G20, que atualmente é exercida pela Índia. O próximo país a exercer a função vai ser o Brasil.
Por isso, durante a cúpula, Lula vai receber simbolicamente a presidência do G20 das mãos do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Quem explica é o professor de Relações Internacionais do UniCeub, Luciano Munhoz.
Ao receber a presidência do G20, o Brasil passará a coordenar uma série de reuniões e grupos de trabalho entre os países membros, inclusive em escala ministerial.
O presidente Lula será o líder do grupo até o fim de 2024, quando outra cúpula será realizada no Rio de Janeiro e a presidência rotativa passará para outro país.
Para o professor Luciano Munhoz, esse período em que o Brasil estará à frente do G20 será uma oportunidade de fortalecer as pautas que o governo vem propondo na política internacional.
Para o professor de Relações Internacionais, a presidência rotativa do G20 também pode dar a Lula mais poder de influência em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia.
Este ano, a cúpula do G20 na Índia está marcada para os dias 9 e 10 de setembro. O presidente Lula vai discursar nas duas primeiras sessões e também no encerramento do encontro, quando ele deve receber oficialmente o posto de presidente do grupo.
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Agência Brasil