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Operação prende 18 garimpeiros ilegais na Terra IndĂ­gena Yanomami

Prisões ocorreram em regiões de elevada tensão

Por Jorge Matos em 21/07/2023 às 21:19:26
Foto: Divulgação / Ministério da Defesa

Foto: Divulgação / Ministério da Defesa

Dezoito garimpeiros envolvidos em atividades ilegais na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, foram presos, na quinta-feira (20), pela operação conjunta Ágata Fronteira Norte, informou o Ministério da Defesa.

Militares das Forças Armadas, agentes da Polícia Federal e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂĄveis (Ibama) participaram das ações que resultaram nas prisões e destruição de equipamentos ilegais. Os investigados foram levados para a SuperintendĂȘncia da Polícia Federal em Boa Vista.

As prisões ocorreram em regiões de elevada tensão no território indígena. Na última madrugada, por exemplo, cinco garimpeiros foram presos depois de tentar atravessar sem autorização o Posto de Bloqueio e Controle Fluvial, do Exército, no Rio Uraricoera, que controla a entrada e a saída das embarcações. O posto estĂĄ na comunidade de Palimiu.

No dia anterior, na região de Rangel, a operação resultou na prisão de 13 garimpeiros, além da destruição de trĂȘs embarcações, seis motores, uma motobomba, um alojamento com cantina, um quadriciclo e um acampamento.

Operação conjunta

De acordo com o Ministério da Defesa, até o momento, a Ágata Fronteira Norte jĂĄ efetuou 48 prisões. A ação faz parte de um trabalho conjunto com o emprego de 1.381 militares das Forças Armadas, além de servidores civis de outros órgãos do Estado Brasileiro.

A operação foi iniciada hĂĄ um mĂȘs, no dia 21 de junho, por intermédio do Decreto n°11.575. Os equipamentos utilizados incluem 11 aeronaves, um navio patrulha-fluvial e trĂȘs lanchas blindadas.

Saúde indígena

Outro objetivo da Operação Ágata Fronteira Norte é garantir a segurança na região de Homoxi, também no Território Yanomami, onde estĂĄ situada a Unidade BĂĄsica de Saúde Indígena (UBSI).

A unidade de saúde é a única da região, e voltou a atender hĂĄ seis meses, após ser desativada em 2021 devido a ataques de garimpeiros. A unidade atendia cerca de 700 indígenas.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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